quinta-feira, 12 de agosto de 2021

CID 11 X Django – Quem vem para matar?


CID 11 X Django – Quem vem para matar?: PINHO BORGES – No MINHA OPINIÃO de hoje vou tratar de um assunto que está colocando em pavorosa a turma da velha guarda, que é classificação da velhice como uma doença, a CID 11. É a velhice é uma doença? Não sei por que, mas quando comecei a rabiscar uma resposta para essa pergunta, me lembrei de um filme que assisti nos meus tempos de pré-adolescente. O título do filme é Django vem para matar, estrelado por Franco Nero. A cena que ficou viva na minha até hoje é a de Django entrando numa cidade do ‘faroeste’ na fronteira mexicana arrastando um caixão, onde dentro está escondida uma metralhadora enorme, disposto a vingar a morte da sua esposa. Logico que na hora da cena é pensei que o caixão trazia o corpo da esposa dele. Não sei se estou delirando, mas essa cena me inspirou o título do MINHA OPINIÃO de hoje. Pensa comigo. Já, já, em primeiro de janeiro de dois mil e vinte e dois (01.01.2022), entra em vigor a nova Classificação Internacional de Doenças (CID 11), onde o envelhecimento será considerado como uma doença codificada com MG2A (velhice). A CID/ICD (International Classification of Diseases), é uma tabela da Organização Mundial de Saúde (OMS) que classifica e padroniza os diagnósticos. A CID 11 que entra em vigor em janeiro de 2022, foi formatada durante a 72ª Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra na Alemanha, com representações médicas e cientificas de aproximadamente 40 países, que como “deuses” chamaram para si o direito da vida ou da morte. Como no filme Django, a CID vai abrir o caixão e seremos metralhados injustamente sem nenhuma possibilidade de defesa.  Só lembrando. Qualquer semelhança é pura coincidência. A tabela da CID é utilizada pelos planos de saúde e/ou seguradoras para cobrar ou reembolsar valores a partir dos códigos das doenças. A Bíblia nos revela que ao pecar, o homem liberou o ‘gatilho na morte’, como havia determinado o Criador. O envelhecimento é uma etapa da vida, que deve durar 120 anos como está registrado no livro de Gênesis 6:3: “… o meu espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão 120 anos”. Na MINHA OPINIÃO esses geniais cientistas cometeram um absurdo. Transformaram a existência humana em doença e emitiram o passaporte da morte, pois as doenças deixaram de serem riscos para serem o único destino da vida. Como disse o poeta. “tá todo mundo louco e parem o mundo que quero descer”. Confesso que não me considero louco e nem senil, e mais uma vez repito que nós idosos estamos sendo usados como moeda troca. Como leitor leigo, mas pensante, tenho observado através das leituras e enxergado com meu olhar crítico que parece haver uma certa disputa de poder entre a Medicina e a Gerontologia, para ter o comando sobre nós idosos. Sem querer apimentar. Será que os lobbies financeiros estão aguardando o resultado para ditar normas? Quem viver verá. Vamos torcer para que nenhuma “bala perdida” do confronto de Django com os meliantes que mataram sua esposa não nos atinja, pois bem ou mal vamos continuar a envelhecer. Doença não é sinônimo de envelhecimento, senão crianças, jovens e adolescentes não adoeciam. O amor as coisas e o uso das pessoas se tornam cada vez mais evidente nos dias de hoje, e no segmento da pessoa idosa não é diferente. Não é de hoje que mitos negativos e preconceitos estão aflorando como ervas daninhas no universo dos idosos. A população mundial está aumentando e o pensamento ‘capital’ se preocupa apenas em investir nos jovens, em busca da fonte da juventude, esquecendo-se que os jovens adoecem e envelhece. Por que querem que o envelhecimento seja uma doença? Há diversos fatores e entre eles destaco o aumento da longevidade o que em muitas vezes prolonga o tempo das comorbidades; o inchaço e a incapacidade do Sistema de Saúde Pública; a opção de se investir nos jovens por conta da perspectiva de vida; a possibilidade de se encerrar a vida a partir de uma ação coletiva e não por uma decisão paliativa individual, entre outros. Como todo cidadão tem o direito à vida, como diz a nossa Constituição Federal, a CID-11, mata esse direito, e o Estado passa a ter o poder de decisão diante de uma doença terminal (a velhice) a partir de respostas como: se vale ou não apenas arcar com os custos financeiros para manter a vida. Na MINHA OPINIÃO, de leigo, quando a OMS coloca o envelhecimento na CID 11, isso vai esconder os problemas de saúde da população idosa. Vai aumentar os preconceitos e os mitos negativos contra os idosos, e o pior pode interferir negativamente no tratamento, pesquisa e coleta de dados de outras enfermidades. Apesar dos protestos das pessoas e organizações que cuidam do envelhecimento contra essa inclusão do envelhecimento no CID 11, não houve até agora nenhum posicionamento da OMS. E mais, isso vai majorar os planos de saúde e seguro de vida para os maiores de 60 anos porque todos os idosos serão diagnósticos como portador de uma doença irreversível: “velhice”. Outra coisa. Cerca de ¾, dos brasileiros maiores de 60 anos, morrem por doenças oncológicas, cardiovasculares, entre outras e a notificação dos óbitos sendo “morte por velhice”, não tem mais sentido investir em pesquisas sobre cura das doenças e vocês pré idosos serão as próximas vítimas. Outro problema.  A CID 11 não especifica idade, e o conceito de idoso que viria entre países e nas culturas. Mas, infelizmente os “deuses da saúde” apoiados não sei por quem, definem em nome da “ciência”, quem deve viver ou morrer. Certamente a OMS, por ser areligiosa, não aceita que envelhecer é uma benção de Deus e não uma conquista do homem.

Comissão aprova cota para artistas idosos em produções financiadas.


Comissão aprova cota para artistas idosos em produções financiadas.

REPRODUÇÃO – “Comissão aprova cota para artistas de baixa renda e idosos em produções financiadas com recursos públicos. Medida valeria para espetáculos financiados com recursos públicos. Deputado Ossesio Silva, relator do projeto de lei

A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados aprovou proposta que estabelece a cota mínima de 5% para a contratação de artistas com renda mensal comprovada de até quatro salários mínimos e de 5% para os artistas com 60 anos ou mais e também de baixa renda nas produções audiovisuais financiadas com recursos públicos ou por empresas estatais.

A proposta, do ex-deputado Deuzinho Filho, foi aprovada por recomendação do relator, deputado Ossesio Silva (Republicanos-PE). O relator considerou que a medida pode fortalecer a cultura brasileira e proteger profissionais veteranos esquecidos ou preteridos.

“A ascensão dos artistas muitas vezes pode ser rápida; mas, quando acabam os grandes papeis na carreira, alguns ficam desempregados e têm dificuldades de voltar a trabalhar na área”, observou Ossesio Silva. “A proposta beneficia expressamente os artistas idosos e os que possuem menor poder econômico, os quais necessitariam de ajuda do Estado, sendo imprescindível criar oportunidades de trabalho de forma mais equânime para a classe artística”, disse.

O texto aprovado é um substitutivo ao Projeto de Lei 4857/20, que aperfeiçoa o projeto original e insere as mudanças na Lei 11.437/06, que criou o Fundo Setorial do Audiovisual. O texto inicial não alterava nenhuma lei existente.

Regras – Conforme o substitutivo, a medida valerá para as produções cujo elenco tenha mais de sete artistas. As mesmas regras se aplicariam para a contratação de figurantes. O texto não interfere na forma de seleção dos profissionais, que será definida pelo diretor ou pelo responsável pela produção.

O descumprimento da contratação mínima prevista impede a produção de receber financiamento público. No caso de os recursos já terem sido concedidos, eles deverão ser integralmente devolvidos, com correção monetária. Além disso, o recurso será cancelado em caso de fraude ou de irregularidades na contratação prevista.

Tramitação – O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Noéli Nobre/Edição – Roberto Seabra/ Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Comissão aprova cota para artistas idosos em produções financiadas.

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