terça-feira, 31 de agosto de 2021

Casal de idoso será indenizado pelo Uber.


Casal de idoso será indenizado pelo Uber.

Casal de idoso será indenizado pelo Uber.

Um casal de idosos será indenizado pela Uber que foi agredido por motorista. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) entendeu que a Uber faz parte da cadeira de prestação de serviços e tem responsabilizada por danos morais.

A decisão do TJ-SP defini que a Uber deve pagar o valor de R$ 8.000,00 para cada idoso agredido pelo motorista do aplicativo.

Entenda o caso. Segundo o processo, o casal de idosos, solicitou a corrida pelo aplicativo, ao entrarem no carro percebeu uma lata na mão do idoso e sem identificar o produto foi recusando os passageiros dizendo que "não entraria bêbados" em seu carro.

E, mais ao saírem do veículo, os idosos foram agredidos e empurrados pelo motorista. Pasmem! O idoso portava apenas uma lata de Água Tônica.

O TJ-SP rejeitou o recurso da Uber, “Em razão da agressão, os autores – idosos – sofreram lesão leve, conforme laudo pericial; fato que, por norma de experiência, traz sempre dor, sofrimento, angústia, aflição, perturba a tranquilidade e sentimentos, a gerar dano moral, passível de indenização”.

"E com razão, por isso que na interpretação dos dispositivos do Código de Defesa do Consumidor, o STJ vem decidindo que todos aqueles que participaram da introdução do produto ou serviço no mercado respondem solidariamente por eventual defeito ou vício, isto é, imputa-se a toda cadeia de fornecimento a responsabilidade pela garantia de qualidade e adequação", afirmou o desembargador Matheus Fontes, relator da matéria.


Ação Solidária e Missionária


Recebemos informações que a Secretária Sinodal da Pessoa Idosa do Sínodo de São Paulo, realiza aos domingos, às 15 horas, uma ação solidária missionária com moradores de ruas. 

Experiência no deserto

Salmo 63: Abundância no deserto

Ó Deus, tu és o meu Deus! Anseio por ti! A minha alma tem sede de ti; todo o meu ser anela por ti, como terra árida, exausta e sem água.

Queridos. Os seres humanos possuem desejos de completude absoluto, mas nada pode torná-los completos. Esses desejos no geral nos levam a preenchê-los com qualquer coisa que esteja aos nossos alcances. O medo deste vazio nos leva a preenchê-lo demasiadamente de muitas coisas.

Precisamos refazer a experiência do salmista no deserto, redescobrir que é Deus quem provoca a sede, talvez a maior urgência do momento: A minha alma tem sede de ti.

Em hebraico, alma/nephesh, ou garganta. A alma em nós é o que espera receber o sopro da vida: ruah. A alma é, pois, o apetite de vida, a garganta aberta à espera de.

É paradoxal que o povo que passou quarenta anos no deserto e que teve que experimentar de forma dolorosa a sede tenha guardado esse mesmo vocabulário para descobrir a busca de Deus.

Felizmente, a insatisfação conduz também a outra coisa: o vazio é preenchido através da visão: «Quero contemplar-te no santuário».

Por que razão David, no deserto, fala agora de santuário? Nostalgia de um tempo em que se encontrava tranquilo a meditar na casa de Deus? Ou visão da fé pela qual o próprio deserto se torna lugar da presença de Deus?

Esta segunda interpretação abre perspectivas interessantes: “glória/kavod” em hebraico, se traduz por abundância.

No deserto, Davi encontrou a abundância de Deus.

Esta «abundância» passa pelo louvor que enche a boca do salmista: «com vozes de júbilo te louvarei».

Como é que a seca e a infertilidade puderam transformar-se tanto? Talvez graças a este versículo intermédio: «Quero bendizer-te toda a minha vida». Bendizer significa transmitir a vida. Dito de outra maneira: pela minha vida (bem viva!), devolvo-te a vida que tu me deste.

Fazer a experiência da sua própria vulnerabilidade, da condição frágil do ser humano, deixa lugar para receber o dom da vida e depois para sermos nós a transmiti-lo.

É essa a troca que se realiza na oração: eu devolvo-te o que recebi de ti, e fico contente por isso!

Depois de ter experimentado a abundância de Deus no coração do deserto, o salmista abre-se num louvor emocionante em que se sucedem imagens maternais, sublinhando a ternura do «seu Deus»: «A minha alma está unida a ti»: és tu quem me precede, és tu que defrontas o perigo para mim. «À sombra das tuas asas eu exulto», «porque tu és o meu auxílio».

«Auxílio» é uma palavra muito bonita: é a que descreve o papel de Eva junto de Adão; deve ter sido a que Jesus utilizou ao dizer aos seus discípulos: «Eu apelarei ao Pai e ele vos dará outro Paráclito para que esteja sempre convosco» (João 14,16).

Neste contexto, que parece apaziguado a partir de agora, porque razão acabar com a evocação tão dura dos inimigos e mentirosos?

A Bíblia tem esta honestidade de nunca esquecer que vivemos num mundo onde coexistem as trevas e a luz. Esta liberdade de expressão com Deus é essencial para que a oração seja verdadeira.

Em Deus há lugar para receber tudo; o ouvido de Deus não tem medo de escutar até mesmo as palavras violentas. Resta ao Espírito Santo, através de um trabalho paciente, transformar o ardor da imprecação em perdão.

 


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