BRASÍLIA – Segundo a Secretaria Nacional de
Promoção e Defesa dos Direitos Humanos aumentaram 132% as denúncias de
maus-tratos contra idosos no Distrito Federal, entre 2011 e 2012. Segundo a defensora pública e coordenadora da
Central Jurídica do Idoso, Paula Regina de Oliveira. "O idoso saiu da
escuridão e passou a ser visto. Os canais de denúncia se fortaleceram e ele se
sente mais seguro. Além disso, a maioria dos idosos está inteirada de seus
direitos", destaca a defensora. E que um entrave no combate à violência
contra os idosos é a ausência de uma delegacia especializada.
É lamentável que o cidadão precise de uma delegacia
especializada para ter seu direito respeitado. Cabe ao Estado garantir a vida,
a dignidade e ao cumprimento das leis. O que realmente falta não são as
delegacias especializadas, mas vontade politica para fazer o Estatuto do Idoso
sair do papel e se tornar realidade para aproximadamente 20 milhões de
brasileiros.
Até quando nós idosos vamos esperar por “delegacias
especializadas”?
O idoso precisa ter confiança no Estado e não na
delegacia.
O policial é um profissional que é treinado antes
de servir a população não se justifica que o mesmo não saiba lidar com o
público.
Dados da Central Jurídica de Atendimento ao Idoso mostram que a violência psicológica foi o crime mais denunciado nestes dois últimos anos (53%/2011
e 48%/2012). Depois vieram à negligência,
violência financeira, e violência física. O triste é sabem que
em sua maioria os familiares e os cuidadores são os responsáveis pela agressão.
Extorsão familiar – inúmeros são os casos de extorsão familiar neste
país. Ela acontece em todas as classes sociais. Basta a pessoa idosa ter a dificuldade
para tomar as próprias decisões que os “administradores de bens” toma posse de
tudo. Para muitas famílias as ILPIs não passam de lugar de descartes de idosos.
Para
a pessoa idosa carinho familiar não tem preço, mas a família ignora este
sentimento.
Até quando vamos aceitar essa situação?
Dados: Defensoria Pública do Distrito Federal.
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