Seja Ele como chuva que desce sobre a campina ceifada, como
aguaceiros que regam a terra.
O
homem de sessenta anos olhava para todos com olhos de súplica. Como se todos
pudessem, com uma palavra, resolver os seus dramas e problemas. Estava vestido por
um terno azul-marinho e camisa branca. Aparentemente, era um executivo vivendo
o maior drama de sua vida. Em determinado momento fraseou: “Ah, se pudesse
começar tudo de novo”. Depois de contar o drama de seu lar destruído, disse: “De
que vale tudo que consegui na vida, se perdi o mais precioso, que é a minha
família”.
“Começar
de novo.” Quantas vezes temos ouvido essa expressão dos lábios de pessoas que
passam pelo vale da dor e da angústia.
Na
opinião daquele homem, já era “tarde demais”, seu lar já estava desfeito, não
havia maneira de reconstruir o vaso de cristal feito em cacos.
O
salmista pensa diferente. Para ele, nunca é “tarde demais”. No verso de hoje,
ele apresenta uma “campina ceifada”. No hebraico é a ideia apropriada é como
“uma pastagem que foi tragada”. Isto é, o gado passou e não deixou nada.
Aparentemente, tudo está acabado. Já não é possível começar de novo.
Mas
o salmista afirma: “Seja Ele como chuva que desce sobre a campina ceifada.”
Quem
é este “Ele” que o salmista menciona?
Quem
é capaz de tirar vida de onde só há morte?
Quem
é Este que pode tirar água da rocha, de abrir o Mar Vermelho, de andar sobre a
água do mar, de fazer um paralítico andar depois de trinta e oito anos, de ressuscitar
um cadáver que estava em estado de decomposição?
Quem
é Este que disse um dia: “Se alguém tem sede, venha a Mim e beba”?
Sim.
Quando tudo parece perdido. Quando, do ponto de vista humano, tudo terminou,
quando você sente que já é “tarde demais”, olhe para Jesus com os braços
abertos, pronto a dar-lhe uma nova oportunidade. Nunca é tarde para quem segura
nas mãos maravilhosas de Jesus. Hoje pode ser um novo dia.
Que
Jesus “seja como chuva que desse sobre a campina ceifada, como aguaceiros que
regam a terra.”
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