Queridos.
Ao entrar triunfalmente em Jerusalém como narra
Lucas 19, 28-44, Jesus revela a maior expressão do amar, que é a doação de si
mesmo, por amor aos pecadores, como também relata João 3,16.
Quando olhamos para o Cristo na cruz contemplamos,
o Deus que por amor se fragilizou na forma humana e que veio ao nosso encontro,
assumindo os nossos limites; teve fome, teve sono, chorou, foi tentado, tremeu a
morte, suou sangue, foi traído, foi abandonado, mas não deixou de amar.
Desta forma de amar resultou vida plena. Ele repartiu esta vida plena conosco até ao fim dos tempos.
Esta é a mais extraordinária história de amor
que se é possível contar, pois ela é a boa notícia que faz encher o nosso
coração de alegria.
Quando somos segmentos de Jesus e contemplamos a
o Cristo da cruz, esse contemplar nos lembra que assim como ele se doou devemos
também nos doarmos.
Nós precisamos sermos solidários com aqueles
que o mundo crucifica através da violência, da exploração, da exclusão, ou que
de qualquer forma são privados de dignidade.
Quando somos seguimento
de Jesus e contemplamos o Cristo da cruz devemos lutar constantemente contra o
inimigo de nossas almas que é o instrumento gerador de ódio, divisão, medo, e destrói
os valores morais e éticos.
Quando somos seguimento de Jesus e contemplamos
o Cristo da cruz lutamos para evitar que os homens continuem a serem crucificados
pelos próprios irmãos de forma fisica, espiritual, econômica, ou de qualquer
outra forma.
Quando somos seguimento de Jesus e contemplamos
o Cristo da cruz aprendemos a doar a nossa vida por amor. Como cristão precisamos
amar como Jesus amou, pois só assim podemos participar da dinâmica em que a vida
sempre será vencedora, pois o amor gera vida nova através da dinâmica da
ressurreição.
Queridos. O amor que se doa é o mesmo que ressuscita. Que Deus desenvolva em nós o espírito de doação. Amém
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