“E se levantar à voz das aves”.
Todos precisam saber que a insônia não é prerrogativa do envelhecimento. Há quem diga que madrugar é uma das características da velhice. Apesar das pessoas idosas acordarem cedo, isto não determina a presença da insônia.
O levantar com os cânticos dos pássaros ou no cantar do galo não é sintoma de envelhecimento, pois muitos idosos dormem além dos cânticos dos pássaros.
A falta de sono tem várias causas:
(a) físicas: excesso de luz, cama desconfortável, doença das vias respiratórias, poluição sonora;
(b) psicológicas: estresse, preocupação, depressão, emoção, ansiedade, entre outros.
Entre os distúrbios de sono a insônia é a mais comum e talvez a mais frequente. Os números[1] mostram que só um terço das pessoas idosas acima de 65 anos reclamam da interrupção do sono.
Os aposentados, os inativos e os viúvos são os que mais reclamam e atingem na maioria as mulheres. Se o idoso apresenta dificuldade para iniciar o sono ele pode estar vivendo um momento de ansiedade, se ele acorda e não consegue dormir o problema pode ser de característica depressiva.
Segundo os estudiosos do sono a insônia terminal é a mais preocupante, pois a pessoa não passa pelas cinco fases do sono: (1) sonolência, (2) sono profundo, (3) sono pesado, (4) fase dos sonhos e (5) reordenamento da memória.
(Extraído do livro: Envelhecimento. O que todos precisam saber. Autoria: Pinho Borges.)
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