O mutirão do projeto Cidadania, Direito de Todos, realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na última sexta-feira (4/5), em Manaus (AM), possibilitou a muito indígenas acesso a documentos básicos pela primeira vez em suas vidas. Foi o caso de Teraldo Pinto Tavana índio de 87 anos, da etnia Kokama, que recebeu a certidão de nascimento durante a ação ocorrida no Centro de Convivência com o Idoso, no bairro de Aparecida.
Tavana é deficiente visual e estava acompanhado pelo filho Pedro Julião Tauna, de 51 anos, que aproveitou o mutirão para obter outros documentos para o pai como a carteira de identidade e o CPF. "Por falta desses documentos, não conseguia dar entrada na aposentadoria do meu pai na Previdência Social", desabafou o filho. "Agora esperamos ser observados pela sociedade", destacou.
Em Manaus, o mutirão foi promovido em parceria com Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM), a Secretaria de Direitos Humanos da República (SDH), a Secretaria Estadual de Assistência Social e Cidadania (SEAS) e a Fundação Nacional do Índio (Funai).
Giselle Souza
Fonte: Agência
CNJ de Notícias
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