Qual será o maior
Queridos. O relato da entrada de Jesus em Jerusalém, narrado em Lucas 19, 28-44, revela muito mais que um evento geográfico, nele podemos ser transportados para a instituição da Ceia do Senhor.
A expressão de Jesus registrada por Lucas: “fazei isto em memória de Mim”, não significa que os discípulos devem celebrar a ceia do senhor por repetição, como um rito. As palavras de Jesus referentes ao pão e ao vinho. “Fazei isto em memória de Mim”, é a constante lembrança da entrega de Jesus, da doação da sua vida por amor.
Interessante que Lucas regista que no contexto da última ceia houve uma discussão acerca de qual dos discípulos seria o “maior” e a resposta de Jesus foi: “o maior” é “aquele que serve”; e se coloca como exemplo. Com essas palavras ele convoca os discípulos a fazerem da sua vida um serviço aos irmãos.
Lucas faz referência ao suor de
sangue e aparecimento do anjo no jardim das Oliveiras. Este registro mostra a fragilidade
humana de Jesus, e a presença de Deus, que não abandona os seus nos momentos de
provas.
No relato Lucas, o sofrer de
Jesus revela o encontro do divino com o pecador, a fim de manifestar a bondade
e a misericórdia de Deus. Essa verdade está presente no gesto de curar o guarda
ferido por Pedro; no “Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem”.
No amor que se doa, na cruz, Jesus
pede perdão para os seus assassinos; e se dirige ao criminoso ao seu lado com palavras
de vida eterna: “hoje mesmo estarás comigo no paraíso”.
Outra coisa interessante é que Lucas
cita que Simão transporta a cruz “atrás de Jesus”, como o próprio Jesus havia
dito se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz dia após
dia e siga-me”.
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