terça-feira, 11 de outubro de 2022

A Velhice Pede Desculpas.


Tão velho estou como árvore no inverno, 
vulcão sufocado, pássaro sonolento.
Tão velho estou, de pálpebras baixas, 
acostumado apenas ao som das músicas,
 à forma das letras.
Fere-me a luz das lâmpadas, o grito frenético dos provisórios dias do mundo: 
Mas há um sol eterno, eterno e brando e uma voz que não me canso, muito longe, de ouvir. 
Desculpai-me esta face, que se fez resignada: 
já não é a minha, mas a do tempo, 
com seus muitos episódios.
com suas sombras, porém, suas intermináveis sombras. 
Desculpai-me não ser bem eu: 
mas um fantasma de tudo.
Recebereis em mim muitos mil anos, é certo, 
Desculpai-me viver ainda: que os destroços, mesmo os da maior glória, são na verdade só destroços, destroços.meu ip

Idosos da IPB Cidade Dutra


ACONTECEU - No dia 1º de outubro de 2022, O V Encontro da Melhor Idade, da Igreja Presbiteriana da Cidade Dutra em São Paulo. Pb. O evento foi coordenado pelo Presbítero Diógenes Aguiar.
Foi palestrante na ocasião o Rev. Eber R Coelho e contou com a participação de 44 pessoas; os participantes receberam como brinde o material enviado pela Secretaria da Pessoa Idosa da Igreja Presbiteriana do Brasil, através do Secretário Nacional, Rev. Pinho Borges.

O jeito sábio de viver


O jeito sábio de viver.

Queridos. O tempo é de Deus e nele temos a oportunidade de administrar o Seu plano. Por isso, Ele dá aos seus filhos diferentes talentos e pedirá contas do que fizermos ou que deixarmos de fazer. Por isso que é importante saber viver o tempo presente de modo digno, aguardando a vinda do Senhor.

A vigilância é atitude sábia: permite que estejamos sempre à disposição da graça, e prontos para o encontro definitivo com Deus, não importa quando e como ele venha. Com a vigilância vem a sobriedade, a maneira simples e transparente de viver, como fazem os “filhos da luz”. As necessidades cotidianas, materiais e afetivas precisam serem supridas.

Lembre-se que a dedicação amorosa, retratada na mulher em provérbios produz um clima de alegria e de confiança. O Evangelho Mateus nos leva a refletirmos, para que servem os talentos?

Na parábola que apresenta um homem que, ao viajar, chama seus três servos, confiando-lhes a eles os seus bens. A cada um entrega os talentos conforme a sua capacidade. O que recebe um talento tem em mãos algo de muito valor, considerando que o talento equivalia a aproximadamente 34 quilos de ouro.

A moral da parábola está na maneira como cada um aplica o que recebe do seu senhor. Não podem perder o foco que a vontade divina se realiza pela vivência do amor aos mais fragilizados.

Mas muitos permanecem fechados num sistema religioso legalista e excludente que nem conseguem conceber que o próximo também são os doentes, os marginalizados e todas em situação de vulnerabilidade.

O personagem que enterrou o talento por medo representa as pessoas que permanecem na “segurança” do sistema acomodadas em seu “ninho”, preocupadas apenas com o seu bem-estar e indiferentes ao sofrimento alheio.

Queridos. A parábola em tela não autêntica a produção econômica em vista do acúmulo de bens, ela foi escrita para corrigir as atitudes egoístas, encorajar à prática do amor e da justiça. A proposta de Jesus é de inclusão e, para isso, ele conta com o nosso empenho.

Temos muitas e diferentes qualidades e não podemos enterrá-las por egoísmo, medo ou comodismo.



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