GTSI em pauta

GTSI em pauta: ACONTECEU – O Rev. Pinho Borges, Secretário Nacional da Pessoa Idosa (Snpi) da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), participou da reunião da Comissão Permanente de Revitalização das Sociedades Internas (CPRSI) da Igreja Presbiteriana do Brasil que aconteceu na terça feira (08), de forma virtual, para tratar de assuntos referente ao Guia de Trabalho das Sociedades Internas (GTSI) que será encaminhado para a próxima Reunião da Executiva do Supremo Concílio da IPB. Participaram do Evento o Rev. Esdras de Souza (moderador/Secretário Nacional de UPAs), os presbíteros Paulo Dalfon (Secretário Nacional da UPHs), Roberto Albrecht (Presidente da Confederação Nacional das UPHs), as senhoras Niracy Bueno (Secretária Nacional de GTSI em pauta. SAFs), Ana Maria Prado (Presidente da Confederação Nacional de SAFs) e Kadu Lanna (Secretário Nacional de UMPs).

Fugindo da responsabilidade

Texto: Tiago 1:13 - Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta.

Queridos. Responsabilidade é o dever de arcar com as consequências do próprio comportamento ou do comportamento de outras pessoas.

Desde a criação que o homem procura se distanciar e culpar os outros pelos seus erros. Quando Deus repreendeu Adão (Gn.3:12-13), ele foi logo procurando uma saída e transferiu a responsabilidade de seu erro para a mulher, que também não aceitou ter errado e culpou a serpente e de lá para cá é um culpando o outro.

Ninguém quer assumir a culpa pelos seus próprios erros.

Quando não achamos culpados, descarregamos sobre Deus ou sobre o diabo.

Ao invés de culpar os outros seria mais bonito que todos assumisse as culpas.

Colocar a culpa em Deus não é correto diz Tiago.

O pensamento judeu estava confuso quanto a divisão interior do homem. Escrevendo aos Romanos diz “Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros” (Rm 7,22-23).

Sabemos que interiormente, isto é, na alma travamos uma batalha permanente, mas os judeus acreditam que temos tendências boas e más.

Tentaram explicar a tendência para o mau como vindo do inimigo e que o homem se tiver vontade pode derrotar o mau de si mesmo.

Há um livro apócrifo chamado de A vida de Adão e Eva. Ele afirma que a tendência má que há homem é produto da concupiscência que satanás passou para Eva.

O Livro de Enoc, outro apócrifo, diz que os anjos decaídos são os responsáveis pela tendência má que há no homem.

Sem explicações claras os rabinos diziam que satanás colocou o mau nos homens passando assim a responsabilidade para os anjos decaídos são os responsáveis; enquanto a responsabilidade é do próprio homem.

Afirmavam os rabinos que Deus é o criador de tudo, então Ele criou o mau; embasado no texto da Bíblia que diz: Disse o Senhor “eu crio o bem e o mal.” (Is.45,7).

Crer desta forma é muito perigoso pois coloca Deus como criador da miséria existente.

Tiago alerta, quando alguém for tentado não diga: “essa tentação vem de Deus.” Ou como falamos sempre “foi da vontade de Deus”.

Muitas vezes levado pela ênfase doutrinária da Soberania de Deus, tiramos a culpa de nossa costa e colocamos na costa de Deus.

Queridos. Na última parte do versículo 13, há duas razões pelas quais não devemos culpar Deus pelas nossas tentações e erros:

a) Deus não pode ser tentado e

b) e nem tenta ninguém.

Amém.