quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Post mortem. Rev. Enos Moura


Post mortem. Rev. Enos Moura

Post mortem. Rev. Enos Moura 17 De Fevereiro De 2022 Hoje, 17 de fevereiro de 2022, foi noticiado o acolhimento do Rev. Enos Moura, nos braços do Criador. 

Conheci o Rev. Enos em Recife, quando pastor da IPB Agua Fria, hoje IPB Filadélfia na zona norte da cidade; quando jovem fazia parte do nosso Presbitério Centro de Pernambuco. 

Como colega de ministério nos encontramos várias vezes nos Concílios e Eventos da Igreja Presbiteriana do Brasil, que hoje perde, no sentido humano, esse ícone da Mocidade Presbiteriana do Brasil. Lembro-me que certa ocasião que embarcando no Rio de Janeiro para Recife, aconteceu um fato inusitado ao embarcamos, ele foi direcionado para a Primeira classe da aeronave, quando falou que eu estava com ele, a comissário de bordo, também me mandou ir com ele. Os céus estavam carregado de nuvens e após a decolagem o avião entrou em uma grande turbulência, até pensávamos em coisa pior e só restavam orar e foi isso que fizemos. 

Mas hoje ele embarcou na nave celestial em direção aos céus e está nas mãos do Pai de Misericórdia. Dizemos isso calcado na fé, na confiança e na esperança em Cristo Jesus. 

Diz a Escritura que toda a carne é como a flor dos campos; desabrocha e Deus como um Grande Jardineiro, a colhe no momento certo. Apesar da dor da ausência esse não é um momento de incerteza nem de sofrimento porque o Rev. Enos, combateu um bom combate. 

Só nos resta agradecer ao Criador, pela sua vida no nosso meio e pelo trabalho desenvolvido na IPB. Rogamos a Deus que console a família e os amigos neste momento de luto.

 Obrigado Senhor. 

Porque em Ti, o dia da morte se transforma em o dia da vida eterna. Porque em Ti, o dia das nossas lágrimas se transforma em alegria. Porque só Tu tens as palavras de Vida Eterna! Senhor, fortalece a confiança da família e amigos do Rev. Enos, face à morte.


A reforma de Esdras


A reforma de Esdras

Esdras 7,6-10.

Queridos. Cinquenta e oito anos se passam em silêncio entre Esdras 6 a 7. Pouco se sabe acerca dos acontecimentos em Jerusalém a partir da consagração do templo (515 aC) até o retorno de Esdras (457 aC) no sétimo ano de Artaxerxes, na Pérsia. Os Judeus nos anos que se seguiram ao término da construção do Templo, se encontravam desestruturados.

A religião era sincrética, em oposição à lei deuteronômica. Eles misturaram o Javismo heterodoxo ao sincretismo aramaico.  Mesmo assim alimentavam o desejo de uma reforma religiosa que veio acontecer a partir de Neemias, mas foi Esdras quem reorganizou a vida espiritual do povo.

A reforma aconteceu quando:.

 A Lei do Senhor foi restaurada. (Vs. 10) -   No exílio Israel ficou desestruturado, perderam a nacionalidade e as instituições desapareceram. Com o Estado destruído o culto oficial terminou, e Israel era apenas um aglomerado de judeus de nascimento. A religião estava perdida porque, a sua salvação contava da manutenção da obediência à lei de Deus, e como o povo estava afastado da lei, a salvação da nação agora se tornara um sonho. Havia uma necessidade de busca da lei, para que acontecesse a reforma tão esperada pelos judeus. A primeira coisa que Esdras faz ao chegar a Jerusalém foi recitar a lei diante do povo, para que o povo tomasse consciência de que precisavam buscá-la, de que precisavam retornar à mesma. O povo ficou tão comovido que desatou a chorar. Só com dificuldade é que Esdras, lembrando a alegria daquele dia, conseguiu contê-los. Só que chorar não era o bastante, nem tampouco se comover, era necessário buscar a lei para que acontecesse a reforma que tanto esperavam.

Houve obediência a Lei do Senhor. (V. 10b) -  A conclusão do templo havia dado aos judeus um lugar da reunião, e ao mesmo tempo, o STATUS de uma comunidade de culto. Os líderes religiosos consideravam orgulhosamente que o Judaísmo da época era o verdadeiro remanescente de Israel o que não era verdade. Os sacerdotes ofereciam animais doentes e feridos a Deus (Ml.1:6-14). O povo trabalhava no dia do descanso (Ne. 13;15-22). Os dízimos cessaram forçando os levitas a buscarem outros meios de sustento. (Ne. 13:10). E se generalizou a ideia de que o culto não tinha nenhuma utilidade (Ml.2;17).

O povo chegou à ruína da moralidade desintegrando a família; quase não havia diferença entre os judeus e os pagãos que se casavam entre si. Esdras tinha como missão cumprir e fazer cumprir a lei do Deus de Israel. Isto não significava que Esdras pudesse forçar todo o povo de Israel a cumprir a sua lei por isso sugeriu uma aliança os judeus se separassem das esposas não judias, cumprindo assim a promessa de cumprir a lei.   

Os ensinos do Senhor foram colocados em prática. Conforme o livro de Neemias, Esdras tinha como finalidade principal ensinar a lei aos judeus para a restauração da aliança com Deus. Ele chega em Jerusalém na Festa dos Tabernáculos. E em praça pública, ler a lei desde o romper da aurora até ao meio-dia. Esdras estava disposto a ensinar a lei, mas o povo também estava disposto a ouvir a lei do Senhor. A palavra foi ensinada a homens, mulheres e crianças. Interessante que a mulher era colocada de lado na tradição judaica, mas agora estava ouvindo a lei juntamente com os homens.

Observamos que o ensino produziu adoração, arrependimento e obediência ao Senhor. Irmãos, vivemos numa época em que a palavra de Deus anda esquecida, onde a teologia bíblica tem sido desprezada, onde os teólogos da teologia humanista, têm conduzido a muitos para uma nova babilônia.

           

 

                                              


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