“Como também quando temerem o que é alto”. Todos precisam
saber que medo de altura não é coisa de idoso. A ciência que cuida da fobia é a
psicologia que a nomeia pelos tipos, por exemplo: nictofobia é o medo do
escuro; claustrofobia medo de lugar fechado; agorafobia medo de lugares amplos,
abertos, espaçosos; necrofobia medo de gente morta; aracnofobia medo de aranha;
acrofobia medo de altura. A acrofobia pode ser perigosa, pois deixa as pessoas susceptível
ao ataque de pânico quando se dão conta que estão em lugares altos e não
vislumbra uma forma de sair do mesmo.
As quedas não acontecem por acaso e não
se cai porque envelheceu. Há várias causas que envolvem uma queda: condição
física, problema de saúde, obstáculos, fraqueza muscular nas pernas, forma de caminhar,
equilíbrio, diabete, doença de Parkinson, infecção, problemas nos pés e nos
olhos, entre outros.
O índice maior de queda de pessoa idosa acontece no
cotidiano do lar, local onde a pessoa idosa jamais pensa em cair por conhecer
bem o ambiente e não dar muita importância ao chão escorregadio, má iluminação,
tapetes enrugados, piso molhado etc. Algumas atitudes ajudam a prevenir quedas,
como por exemplo: manter-se fisicamente ativo, informar ao médico sobre
alterações oriundas de medicação, controlar a pressão arterial, evitar pisos
lisos, instalar corrimão e barras de segurança no banheiro.
No geral a pessoa
idosa tem medo de cair por conta das consequências que pode advir da queda:
quebra de ossos ou óbito, mas o excesso de medo de cair pode levar a rejeição
de atividades práticas como andar, exercitar, socializar etc.
(Extraído do livro:
Envelhecimento. O que todos precisam saber. Autoria: Pinho Borges.)