sexta-feira, 1 de julho de 2022

Etarismo: discriminação às pessoas idosas


Etarismo: discriminação às pessoas idosas
Educação é ferramenta importante no combate à discriminação contra os idosos ×REPRODUÇÃO – “A educação é uma ferramenta importante no combate à discriminação contra os idosos. no mês da campanha nacional de combate às agressões e abusos contra os idosos, a comissão da câmara dos deputados que trata dos direitos dessa parcela da população debateu o tema com especialistas. o repórter Cláudio Ferreira acompanhou. 
O Etarismo, ou a discriminação às pessoas mais velhas por causa da idade, piorou durante a pandemia do coronavírus. 
A afirmação é de especialistas reunidos pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara (nesta quarta, 29), que colocam esse preconceito dentro de um quadro de violência contra os idosos.
O debate foi feito em alusão ao 15 de junho, um dia internacional de conscientização sobre a violência que atinge essa parcela da população, e lembrou também o Junho Violeta, campanha nacional de combate às agressões e abusos que têm os maiores de 60 anos como vítimas. 
O promotor de Justiça Alexandre Alcântara, do Ministério Público do Ceará, mostrou um aumento de 81% nos registros de violência contra idosos no Disque 100, canal de denúncias do governo federal, neste período de crise sanitária. 
O representante da Organização Pan-Americana de Saúde, Ariel Karolinski, lembrou que, até 2030, estamos na Década Internacional do Envelhecimento Saudável, uma oportunidade de combater a violência contra o idoso. Ele acrescentou que, embora o envelhecimento da população brasileira seja mais acelerado que o dos países vizinhos, há uma prioridade baixa nas políticas públicas para os idosos. 
Os especialistas sugeriram a educação como a principal ferramenta contra o preconceito. O geriatra Alexandre Kalache prefere chamar a discriminação contra os mais velhos de Idadismo e afirma que ela é reforçada pelas desigualdades sociais do país. Ele citou políticas públicas que perpetuam um viés negativo e estereotipado da velhice, assim como a infantilização na comunicação com o idoso. 
Para o presidente da Comissão do Idoso, deputado Denis Bezerra (PSB-CE), a discriminação é um dos maiores desafios da população que envelhece. “Estereótipos ligados à idade podem contribuir para que o idoso adote comportamentos de risco como uma má alimentação, alcoolismo, tabagismo, prejudicando a saúde e encurtando a expectativa de vida. 
Faz parte de nosso trabalho na comissão lutar contra o Etarismo em todas as suas formas, incluindo aquelas mais sutis. ” 
A coordenadora da Frente Nacional de Fortalecimento às Instituições de Longa Permanência (ILPIs), Karla Giacomin, levou para o debate alguns exemplos do preconceito: quando, numa consulta médica, o profissional de saúde só se dirige ao acompanhante do idoso; no supermercado, quando o cliente mais velho ouve reclamações porque é lento; no cotidiano, ao ser taxado de ignorante pela falta de habilidade com o celular. “Quando eu falo que um preto é um ‘preto de alma branca’, eu estou sendo absolutamente racista. Quando eu falo que um velho é um ‘velho de espírito jovem’, eu estou fazendo exatamente a mesma coisa, mas eu acho que eu estou valorizando ele. Não, eu não estou valorizando ele, eu estou desqualificando a velhice dele. ‘Eu não sou velho, eu tenho juventude acumulada’. E a gente vai criando então todos os eufemismos para evitar assimilar a velhice como uma parte natural e desejável da vida. ”
 Renato Gomes, da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, falou das ações do governo federal para conscientizar a sociedade sobre o respeito e a valorização dos idosos. Ele apontou os impactos negativos do uso das redes sociais de forma inadequada. “Os chamados ‘memes’ das redes sociais acabam reforçando a discriminação e o estigma sobre o processo de envelhecimento que deve sobretudo ser reconhecido como um fenômeno natural da vida. Infelizmente, por conta de uma construção histórica e social, nós acabamos tendo essa concepção equivocada sobre o que de fato é o envelhecimento. ” 
O representante do governo federal informou que está sendo planejado um guia de boas práticas intergeracionais, direcionado aos gestores municipais. Ele também recomendou como material de combate ao Etarismo a cartilha “Quem Nunca”, lançada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Da Rádio Câmara, de Brasília, Cláudio Ferreira.”meuip

Amizade e Riscos

Riscos de uma amizade.

Queridos. Uma amizade verdadeira pode trazer riscos. Lembram da amizade que nasceu no coração de Jônatas e Davi?

Era algo tão leal que levou Jônatas a arriscar-se em favor de seu amigo. Em I Sm 20.33 Saul tenta matar Jonatas por ele estar defendendo Davi o que fez Jônatas ter a certeza que seu pai estava determinado matar a Davi; agora ele tinha motivos de sobra pra crer que Saul estaria pronto a tudo para eliminar Davi, até mesmo matá-lo.

Apesar de Saul disse que não mataria Davi as atitudes de Saul durante a Festa de Lua Nova não deixavam mais dúvidas de que aquele juramento não seria cumprido.

Jônatas agora sabia que se sua amizade com Davi fosse mantida ele corria risco de vida. Contudo isso não foi razão forte o suficiente para abalar aquela aliança de amor firmada entre Jônatas e Davi. Jônatas não estava disposto a abrir mão desta amizade por coisa alguma.

Davi também correu riscos em virtude de sua amizade com Jônatas. Após a morte de Jônatas Davi procurou saber se ainda havia algum descendente de Saul vivo: Disse Davi: Resta ainda, porventura, alguém da casa de Saul, para que use eu de bondade para com ele, por amor de Jônatas?” II Sm. 9.1. Ao ser informado de que havia um filho de Jônatas vivo Davi o levou para morar no palácio e comer da sua mesa.

 O mais comum em uma situação como aquela seria procurar eliminar todos os descendentes de Saul já que estes poderiam procurar promover um levante ou o assassinato de Davi para recuperar o trono, no entanto, Davi ao invés de temer perder o trono e quem sabe a sua própria vida corre o risco por amor a Jônatas. Ë preciso lembrar que Jônatas era amigo de Davi

No Novo Testamento nós também temos o exemplo de Epafrodito que foi outro a não se importar em correr riscos por uma verdadeira amizade. Paulo era acusado de traição ao Império Romano, e esta era uma acusação grave. Paulo poderia ser condenado a morte e, quando um prisioneiro era condenado a morte, quem estava com ele deveria morrer também. Mesmo sabendo disso, Epafrodito abandona sua cidade, sua casa, todos os seus e vai para Roma cuidar de Paulo. Isso é amizade verdadeira, isso é comprometimento. Que coisa maravilhosa é ter amigos assim. Felizes são aqueles que podem ser e contar com amigos deste porte.


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