domingo, 17 de abril de 2022

Vitória sobre a morte

Cristo é a nossa vitória sobre a Morte

"Onde está, ó morte, a tua vitória? Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo". I Cor.

A morte existe desde a entrada do pecado no jardim no Éden. Ela pode ser definida como separação. O homem no Éden experimentou a separação de Deus (espiritual) e depois a separação do corpo (físico). E agora sem a intervenção de Deus, não tem como vencer a morte.

A morte é universal. Pelo pecado veio a morte. Todos os homens pecaram então a verdade é que: “a morte passou a todos os homens” (Rm). Deus declara, “A alma que pecar, essa morrerá” (Ez).

A morte é forte. Muitas vezes, nos juramentos, é dito que se alguém fizer um voto somente a morte o proibi (Rute 1:17) pois é universalmente entendido que a morte ninguém pode vedar.

 

Dessa forma, por Cristo, o crente tem a esperança de vencer até a própria morte. Cristo triunfou sobre a morte pois Ele ressuscitou da morte, aniquilando “o pecado pelo sacrifício de si mesmo” mas  ressuscitou! E  vive!

Cristo que é o único que venceu a morte e vêm a todos pois todos são pecadores, ou se está confiando em algo, mesmo que não pareça agora após um pouco de tempo, logo na verdade sucumbirá à morte, à morte eterna.

 


sábado, 16 de abril de 2022

Cristo e as Palavras da cruz

Palavras da cruz. 

Profeta Isaías mostra-nos que Jesus Cristo foi para a cruz “como um cordeiro que se conduz ao matadouro (Ele não abriu a boca) ” (Is. 53,7).

 

Na cruz o Senhor Jesus quis nos deixar suas últimas palavras. Sabemos que as últimas palavras de alguém, antes da morte, são aquelas que expressam as suas maiores preocupações e recomendações.

A Igreja sempre guardou essas “Sete Palavras” com profundo amor, respeito e devoção, procurando tirar delas todo o seu riquíssimo significado.

 

1 – “Pai, perdoai-lhes porque eles não sabem o que fazem” (Lc 23,34). Com essas palavras Jesus selava todo o seu ensinamento sobre a necessidade de “perdoar até os inimigos” (Mt 5,44).

Na Cruz o Senhor confirmou que é possível, sim, viver “a maior exigência da fé cristã”: o perdão incondicional a todos.

Na Cruz Ele selava o que tinha ensinado: “Não resistais ao mau. Se alguém te feriu a face direita, oferece-lhe também a outra… amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos maltratam e perseguem. Deste modo sereis filhos do vosso Pai do céu, pois ele faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons” (Mt 5,44-48). “Se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará” (Mt 6,14).

Certa vez Pedro perguntou-Lhe: “Senhor, quantas vezes devo perdoar meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes? ” “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mt 18, 21-22).

2 – “Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso” (Lc 23,43). Com essas palavras de perdão e amor ao “bom ladrão”, Jesus mostra de maneira inequívoca o oceano ilimitado de Sua misericórdia.

Bastou o ladrão confiar de coração nas misericórdias do Senhor, para lhe ser aberta, de imediato, a porta do Céu.

Não é à toa que a Igreja ensina que o pior pecado é o da desesperança, é o não confiar no perdão de Deus, por achar que o próprio pecado é maior do que a infinita misericórdia do Senhor.

Nunca esqueça que a misericórdia do Senhor dura para sempre. Uma grande tentação sempre será, para todos nós, não confiar na misericórdia de Deus.

Muitas pessoas não conhecem a misericórdia e a bondade do Salvador, que morreu por nós.

3 – “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes? ” (Mt 27,46). Estas palavras, que estão no Salmo 21, mostram o total aniquilamento do Senhor Jesus. É aquilo que Paulo exprimiu muito bem aos filipenses: “aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo” (Fl 2,8).

Jesus sofreu todo o aniquilamento possível que se possa imaginar: moral, psicológico, afetivo, físico, espiritual, enfim, como disse o profeta: “foi castigado por nossos pecados e esmagado por nossas iniquidades…” (Is 53,5).

Depois disto “ninguém tem o direito de duvidar do amor de Deus”. Será uma grande blasfêmia dizer que Deus não, nos ama, pois Jesus sofreu para assumir em si os nossos pecados.

Paulo disse aos Gálatas: “Ele morreu por mim” (Gl 5,22).

4 – “Mulher, eis aí o teu filho” … “Filho, eis aí tua Mãe” (Jo 19,26). Tendo se entregado pela nossa salvação, já prestes a morrer, Jesus ainda nos quis deixar o que Ele se preocupou com os preciosos laços familiares

Na cultura judia é a mulher que defini a nacionalidade familiar. E Jesus lembra a Maria a continuidade da família: cuida de teu filho. E para os filhos exorta sobre os cuidados com a família, principalmente os mais idosos.

Aqueles que se esquecem da Família, ou a rejeitam, esquecem e rejeitam também a Jesus, pois negam receber de Suas mãos, na hora suprema da Morte, o seu maior Presente a família.

5 – “Tenho sede! ” (Jo 19,28). Dizem os estudiosos que essa “sede” do Senhor mais do que sede física, é a sede de almas a serem salvas, com o seu próprio Sacrifício que se consumava naquela hora. E esta “sede” de Jesus continua hoje, mais forte do que nunca.

Muitos ainda, pelos quais ele derramou o seu sangue preciosíssimo, continuam vivendo uma vida de pecado, afastados do amor de Deus. 

Quantos e quantos se tornam membros das igrejas, e nem sequer cultuam a Deus aos domingos, não participam das atividades eclesiásticas, enfim, vive como se Deus não existisse…

6 – “Tudo está consumado” (Jo 19,30). Nos diz São João: “sabendo Jesus que tudo estava consumado…”, isto é, Jesus tinha plena consciência que tinha cumprido “toda” a sua missão salvívica, conforme o desígnio santo de Deus.

Enquanto tudo não estava cumprido, Ele não “entregou” o seu espírito ao Pai.

Agora, fica bem claro que a nossa salvação está consumada, pois Jesus morreu por nós, o que cabia a Jesus foi perfeitamente realizado até às últimas consequências. O que nos resta é reconhecê-lo como nosso Salvador.

7 – “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23,46). Confiando plenamente no Pai, a quem Ele fizera também nosso Pai ao assumir a nossa humanidade, Jesus volta para Aquele que tanto amava.

É o seu destino, o coração do Pai; e é o nosso destino também. Ao voltar para o Pai, Jesus indica o nosso fim; o seio do Pai, o Céu.

“Vós sois cidadãos do Céu” (Fl 3,20), diz o Apóstolo Paulo.


sexta-feira, 15 de abril de 2022

Apocalipse: Esperança e Consolo


ESTUDO SOBRE APOCALIPSE - N.11

TEXTO: Ap. 22:7.

Queridos.

Após vários dias estudando sobre o simbolismo do Apocalipse hoje estamos encerrando o referido estudo com uma mensagem de esperança e consolo que o texto sagrado nos presenteia.

Embora se interprete este livro de forma simbólica é costume raciociná-lo de forma literal e por conta disso tem se produzido variadas formas de interpretações.

Não há dúvida que no Dia do Senhor todos irão a presença de Deus, quando este dia vai acontecer não sabemos.

Devemos lembrar que em Deus só há o presente, mas enquanto este dia não acontece para nós, devemos ler o Apocalipse com o objetivo de tirar lições para nossa vida cristã.

O Livro do Apocalipse é destinado a revelar as coisas de Deus concernente aos últimos dias e não uma revelação futurista. O livro não é futurista, mas ensina sobre o desenrolar dos tempos.

João mostra que o imperador romano não era o todo-poderoso, mas apenas o boneco nas mãos do diabo.

João adverte que mesmo havendo paz, e liberdade não significa que se está vivendo no Reino de Deus, instalado por Cristo, porque até hoje vivemos no mundo de contrários.

João, mostra que o Reino de Deus estar sobre o comando de Cristo que é o princípio e o fim, e que no Calvário a história do homem toma novo rumo e mostra uma nova realidade de vida.

João mostra que o homem passará pelo julgamento (ciência de sua pena) com relação a escolha do caminho que tomou; a mensagem central do Apocalipse é não amedrontar os seus leitores.

O livro também ensina sobre a moralidade. Os salvos embora vivendo no mundo que não aceita a Jesus, deve confessar o nome de Cristo a todo momento. Isto é ser fiel até a morte fisica.

O livro revela o plano de Deus e não profecias a acontecer, porque tudo já está determinado.

O livro mostra Jesus, vitorioso diante de todas as batalhas, mostra a situação do salvo em Cristo por ocasião de Sua segunda vinda, sem se preocupar com datas.

Diante de diversas são as interpretações.

Quais lições podemos tirar do Apocalipse hoje?

Será que os acontecimentos ruins de hoje é o anúncio que o fim está próximo?

Muitos já marcaram e volta de Cristo, mas todos erraram.

Terremotos, guerras, pestes, fome etc. podem ser anúncio da proximidade do grande dia do Senhor?

Queridos.

Não se preocupe com o dia da volta de Cristo.

Lembre-se que você é vencedor(a) e o seu nome está escrito no Livro da Vida por isso não tem o que temer.

Vivemos num mundo que “jaz no maligno” e com certeza não vamos mudá-lo, podemos mudar os homens, pelo lado interior com o anúncio do Evangelho, quando não compactuando com as mazelas do inimigo.

Não se deixe iludir por aqueles que deixaram de anunciar o Cristo crucificado e ficam vivendo das experiências dos sinais e prodígios e com vontade louca em quer mais que o Espírito concede.

                   Lembre-se. Cristo vai instalar um novo céu e uma nova terra, para aqueles a quem escolheu desde a fundação do mundo.

Você crer nisto? Sim. Então viva a vida de cristão sem a preocupação com o dia em que o mundo vai acabar, porque nem o Filho, nem os homens, nem os anjos, só Deus sabe quando isso irá ocorrer. Amém

 

Olá, mais uma vez obrigado por você ter acompanhado essa série de estudos sobre o apocalipse espero que você tenha tido algum tipo de aprendizado nessa área.

Os nossos estudos não foram de caráter teológico, mas informativo a respeito do livro de Apocalipse e estão disponíveis no site idosonews.com, radio maturidade e no nosso canal no Youtube.

Que Deus, pois te abençoe e te guarde. Amém.

 

 

 


quinta-feira, 14 de abril de 2022

Apocalipse: As sete taças

TEMA: AS SETE TAÇAS. Texto: Ap.15:1 a 16:21

Olá, mais uma vez nós estamos aqui para realizar o nosso estudo no livro de apocalipse o nosso estudo hoje é o décimo, isto o penúltimo da série sobre o livro do apocalipse e a temática de hoje é as sete taças com base nos versículos em Apocalipse 15, 1 até 16,21.

Lembrando que estamos fazendo reflexões esclarecedoras para um melhor entendimento das simbologias literárias que o livro do Apocalipse apresenta.

Lembramos também que esse estudo está disponível no nosso canal no Youtube também na rádio maturidade.com e no site idosonews.com.

Queridos. Neste texto vamos elucidar alguns pontos.

A 3ª PRAGA - Era tão terrível que precisa ser justificada? (16:5-7) – “Então, ouvi o anjo das águas dizendo: Tu és justo, tu que és e que eras, o Santo, pois julgaste estas coisas; porquanto derramaram sangue de santos e de profetas, também sangue lhes tens dado a beber; são dignos disso. Ouvi do altar que se dizia: Certamente, ó Senhor Deus, Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos”.

Para os judeus comer ou beber sangue é um pecado cerimonial até os dias de hoje, há grupos religiosos que nem aceitam a transfusão de sangue. (Lv.3:17).

ANJO DAS ÁGUAS – Nesta época os judeus acreditavam que cada fenômeno terrestre estava sobre o controle de um anjo, isso relembra o anjo que balançava as águas no Poço de Siloé. Fora do Apocalipse não encontramos base para fazer doutrina nestes eventos.

OS TRÊS ESPÍRITOS - Depois da 6ª praga, vemos três espíritos saírem da boca do dragão, da besta e do falso profeta (3 aqui é comparativo falso, com a trindade). Rãs sempre foi símbolo do mal, lembre-se das pragas no Egito, os três espíritos têm o propósito de preparar a batalha do Armagedom.

O Armagedom é identificado na Bíblia como a batalha final de Deus contra a sociedade humana iníqua, em que numerosos exércitos de todas as nações da Terra vão se encontrar numa condição ou situação, em oposição a Deus e seu Reino por Jesus Cristo no "Monte Megido". Ressaltamos que Megido é uma planície, foi lá que Sisera foi derrotado por Débora e Baraque.

É bom lembrar do simbolismo do Apocalipse e não ficar procurando o lugar exato onde vai acontecer esta batalha. Devemos nos lembrar que a Igreja de Cristo, em sua maioria está fora daquela região.

No Cap.15, a primeira visão mostra no céu um sinal grande e admirável: sete anjos tendo os sete últimos flagelos, pois com eles se consuma a justiça de Deus. Em seguida João vê um mar de vidro, mesclado de fogo, e sobre ele os vencedores da besta tocavam com harpas divinas um cântico da vitória. (Ap 15:2).

TAÇAS - No Cap.16, fala sobre as taças e sobre quem é derramada a primeira taça? o anjo derramou sua taça pela terra, e, contaminou homens com a marca da besta com úlceras malignas. Úlcera é o nome genérico dado a quaisquer lesões superficiais em tecido cutâneo ou mucoso, popularmente denominadas feridas.

Onde é derramada a segunda taça e que efeito produziu?  No mar, e este se tornou em sangue e morreu todo ser vivente que havia no mar. Lembra uma das pragas no Egito e o sofrimento do povo.

A terceira taça é derramada sobre os rios e nas fontes das águas que se tornaram em sangue. Agora atinge a água potável.

A quarta taça afeta que parte do mundo? O quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe dado queimar os homens com fogo. Com efeito, os homens se queimaram com o intenso calor, e blasfemaram o nome de Deus, que tem autoridade sobre estes flagelos, e nem se arrependeram para lhe darem glória.

A quinta taça foi derramada sobre o trono da besta, cujo reino se tornou em trevas, e os homens mordiam a língua por causa da dor que sentiam e das úlceras que sofriam, mas não se arrependeram de suas obras.

A sexta taça foi destinada para eliminar uma fronteira. Como assim? Derramou o sexto a sua taça sobre o grande rio Eufrates, cujas águas secaram, e abriu caminho para os reis que vêm do lado do nascimento do sol. Onde se ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom.

O sétimo anjo derramou sua taça pelo ar, e saiu grande voz do santuário, do lado do trono, dizendo: Feito está!

E a natureza se manifestou através relâmpagos, vozes, trovões, terremotos, como nunca visto na terra de tão forte e grande.

E a grande cidade se dividiu em três partes, e caíram as cidades das nações, e Deus dar a Babilônia o cálice do furor da sua ira.

Sumiram as ilhas e os montes; caiu chuva de pedras que pesavam cerca de um talento.

Assim termina o relado do derramamento das taças.

Queridos.

Obrigado pela sua audiência hoje e convido você para o encerramento deste estudo do livro de apocalipse que acontecerá amanhã encerrando assim essa série de estudos neste livro e espero que você que nos acompanhou durante esses dias tenham tirado algumas ligações a respeito é deste livro que muitas vezes é mal compreendido mal explicado e mal estudado que Deus pois te abençoe amém.


quarta-feira, 13 de abril de 2022

Presb.º Milton Santos: Im memoriam


Presb.º Milton Santos: Im memoriam
É com imenso pesar que comunicamos o falecimento do Presb.º. Milton José dos Santos, da Segunda Igreja Presbiteriana de Pirituba em São. Paulo, Secretário Presbiterial da Pessoa Idosa do Presbitério de Pirituba e coordenador do Ministério Esperança em Cristo (MEC), grupo de idosos de sua Igreja. Na quinta feira (5 de abril) o Presb.º Milton e sua esposa Cidinha, sofreram um acidente, o casal estavam no ponto de ônibus e uma moto os atropelou; ambos foram levados para a UTI , mas ele não resistiu os ferimentos e veio a óbito. Conheci o Milton, quando pela primeira vez realizamos um trabalho com pessoas idosas na Primeira IPB de Pirituba e sempre o encontrava nos trabalhos realizados pela Secretaria meu ip Presbiterial da Pessoa Idosa do Presbitério de Pirituba. Este ano no mês de março nos encontramos mais uma vez na programação da Secretaria Sinodal da Pessoa Idosa do Sínodo de São Paulo. Este ano aos 73 anos de idade, e por mérito, foi eleito como Secretário da Pessoa Idosa do Presbitério de Pirituba (SPPI)., pois desenvolvia um bom trabalho no MEC de sua Igreja e sempre atuante na Secretária Presbiterial. Digo com toda certeza, você Milton, já está fazendo falta ao nosso segmento, mas como não sabemos os propósitos do Criador, só nos resta agradecer a Ele pela sua vida e suas ações em nosso meio e pedir a Deus consolações para sua família sanguina e da fé.

Apocalipse: A Igreja enfrentando o mal

ESTUDO SOBRE O APOCALIPSE - 09

TEMA: A IGREJA ENFRENTA O MAL

TEXTO: Ap.12,1 a 14,5.

Olá,  mais uma vez nós estamos aqui para realizar o nosso estudo no livro de apocalipse o nosso estudo hoje é o de número 9 e vai tratar a Igreja enfrentando o mal.

Lembrando que estamos fazendo breves reflexões esclarecedoras para que todos tenham acesso às simbologias literárias que o livro do Apocalipse apresenta.

Lembramos também que esse estudo está disponível no nosso canal no YouTube também na rádio maturidade.com e no site idosonews.com.

 Neste comentário definir os personagens que são citados a partir do nome de cada um.

MULHER - Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça. (Ap 12:1)

A representação de uma mulher vestida de sol, com a lua debaixo dos pés e com 12 estrelas na cabeça, mostra sua majestade, mas quem é essa mulher? Alguns advogam que é Maria mãe de Jesus. Mesmo com todo a bem-aventurança Maria nunca recebeu asas para fugir (v.12:14).

Outros defendem que é a Igreja Cristã. Também não pode ser, porque Cristo é quem gera a Igreja e não a Igreja a Cristo.

A melhor interpretação para a mulher é que ela representa o POVO DE DEUS, porque várias vezes o povo foi representado no Velho Testamento como uma mulher (Is.26:17).

João viu também, “outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas”. (Ap 12:3). Adiante lemos que Ele foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos. (Ap 12:9).

O que há na terra e por quanto tempo? “Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta” (Ap 12:12).

FILHO - Aqui, creio que não há dificuldade em reconhecer o Filho como Cristo. Lembre-se que na morte Cristo vence o leviatã.

1ª BESTA - A primeira besta vem do mar. Na literatura judaica as bestas estavam sempre presentes. O Leviatã(macho) vivia no mar. A Beemoth (fêmea) vivia na terra, foram criadas no 5º dia e deveria se revelar com a chegada do Messias. João, apresenta esta besta com as quatro características das bestas relatadas em Daniel, capítulo 7. Representam os quatro impérios:

O Leopardo: vigilante e feroz; b) O Urso nos pés. O poder para esmagar; c) O Leão na boca. O rugido que dá medo. d) Dragão, poder e autoridade. A primeira besta é o símbolo do poder civil e militar, na época de João, o império Romano. Hoje qualquer governo que perseguir os cristãos.

2ª BESTA - Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão. (Ap 13:11).

A segunda besta é uma adulteração do Cordeiro, possui dois chifres e fala como o dragão. Faz o papel do falso profeta, que entra na Igreja para desviá-la da sã doutrina. João, alerta que os falsos profetas farão milagres como Elias.

SINAL DA BESTA - Todas as vezes que se fala no sinal da besta, sentimos um arrepio. Na época os soldados eram tatuados com o nome de sua unidade e do imperador. Os escravos eram marcados com o nome do dono como um ferro em brasa. Hoje nós temos as nossas marcas. Como CPF, CI, CTPS, Chips, etc.

Sobre este sinal já se escreveu muitas páginas com várias interpretações.

Uma das explicações aceita é a que o número 666, representa alguém.

Era comum na época este tipo de grafia, principalmente quando se queria ocultar o nome da pessoa citada. Na época se usava letras no lugar de números, tanto no grego como no hebraico. Os números romanos são bastante conhecidos nosso: I = 1; V = 5; X = 10; L=50; C=100; D=500; M=1000.

O problema dos estudiosos do Apocalipse é saber em que língua estava escrito o número 666.  João escreve em grego. O imperador era romano. A língua sagrada era o hebraico.

Exemplificando: NERO CESAR = NRON KSR (hebraico) = 666

O mais prudente é aceitar que 666 é uma sucessão de imperfeição e desta forma representa o Anticristo.

 

Quais as seis marcas que estão naqueles que não receberam a marca da besta?

Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai.

Ouvi uma voz do céu como voz de muitas águas, como voz de grande trovão; também a voz que ouvi era como de harpistas quando tangem a sua harpa.

Entoavam novo cântico diante do trono, diante dos quatro seres viventes e dos anciãos. E ninguém pôde aprender o cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra.

As seis marcas são:

São os que não se macularam com mulheres, porque são castos.

São os seguidores do Cordeiro por onde quer que ele vá.

São os que foram redimidos dentre os homens,

São as primícias para Deus e para o Cordeiro;

São os que não se achou mentira na sua boca;

São os que não têm mácula. (Ap 14:1-5).

Foi bom estar com você mais uma vez nesse estudo sobre o livro do apocalipse amanhã nós nos encontramos mais uma vez para tratar deste assunto.

Que Deus continue abençoando a todos.

Este estudo vai estar disponível nos nossos canais: idosonews.com, radio maturidade e no Youtube

 


terça-feira, 12 de abril de 2022

Apocalipse: Os Sete Selos.

ESTUDO DO LIVRO DE APOCALIPSE – 09

Olá, mais uma vez nós estamos aqui para realizar o nosso estudo no livro de apocalipse o nosso estudo hoje é o de número 9 e vai tratar dos SETE SELOS.

Lembrando que estamos fazendo reflexões esclarecedoras para um melhor entendimento das simbologias literárias que o livro do Apocalipse apresenta.

Lembramos também que esse estudo está disponível no nosso canal no Youtube também na rádio maturidade.com e no site idosonews.com.

Neste comentário analisar o simbolismo dos sete selos.

O estudo de número 9 e vai tratar a respeito dos selos conforme está no TEXTO de Ap.6,1 a 8:1 - “Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos e ouvi um dos quatro seres viventes dizendo, como se fosse voz de trovão: Vem! E o anjo tomou o incensário, encheu-o do fogo do altar e o atirou à terra. E houve trovões, vozes, relâmpagos e terremoto”.

No texto completo encontramos revelações como:

- O estabelecimento de Reino de Deus.

- O ajuntamento dos Santos

- O julgamento dos ímpios.

- A luta dos ímpios contra os bons.

- A tribulação.   

 

Em Ap.7:4 lemos: “Então, ouvi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel

Essa é uma revelação a respeito do número dos Salvos, mas este número de 144 mil é discutível e já tratamos desse assunto em um estudo anterior que fala da numerologia dos símbolos, mas há crentes que acreditam que só vão para os céus, essa quantidade. Puro engano.

Vamos relembrar o que representa o 144 mil. São 12 x 12. São as 12 tribos de Israel, e os 12 apóstolos. Já o número MIL significa uma quantidade ilimitada.

Lembre-se que para Deus mil dias são iguais a mil anos, e vice-versa.

Este número representa os cristãos de todas as raças e de todos os tempos, que foram selados pelo Espírito Santo.

Em seguida, no Ap.7:9, lemos: “Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos”.

Essa grande multidão tem as mesmas características dos 144 mil, só estão em local e em um tempo diferente. O primeiro grupo (144 mil) está na terra antes da tribulação e o segundo está nos céus depois da tribulação.

1º SELORepresenta o Cavalo Branco. “Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos e ouvi um dos quatro seres viventes dizendo, como se fosse voz de trovão: Vem! Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer”. (Ap 6:1,2)

O simbolismo do cavalo branco representa que haverá uma vitória momentânea do mal, mas logo será derrotado pelo bem.

2º SELORepresenta o Cavalo Vermelho. Quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizendo: Vem! E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dada uma grande espada”.

O simbolismo do cavalo vermelho representa que haverá guerra; essa ‘grande espada’ representa que conflitos entre as nações e os povos.

3º SELORepresenta o cavalo preto. “Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizendo: Vem! Então, vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão. E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho”. (Ap 6:5,6).

O cavalo preto representa escassez em todas as áreas e isso provoca uma desigualdade sem limite, que provoca crises e litígios.

4º SELO – Representa o cavalo amarelo. “Quando o Cordeiro abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizendo: Vem! E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra. (Ap 6:7,8). O cavalo amarelo representa morte e inferno.

5º SELO – Representa os mártires. “Quando ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam.

Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?

Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram. (Ap 6:9-11).  

Este selo simboliza o clamor daqueles que por violência chegaram a presença de Deus e a Ele clama por justiça.

6º SELOCataclismos. “Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio grande terremoto. O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda, como sangue,

as estrelas do céu caíram pela terra, como a figueira, quando abalada por vento forte, deixa cair os seus figos verdes,

e o céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola. Então, todos os montes e ilhas foram movidos do seu lugar.

Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se? (Ap 6:12-17)

É o fim da história humana, os fiéis são salvos e os mártires estarão na glória, vitoriosos e louvando o Cordeiro.

7*Selo – Silêncio. Quando o Cordeiro abriu o sétimo selo, houve silêncio no céu de meia hora. (Ap 8:1)

Foi um momento de medo, respeito e suspense, pois o Senhor está no Seu Santo Trono então cale-se todos diante dele. Amém.

Queridos. estamos terminando mais um estudo sobre o livro do apocalipse e nessa ocasião não trabalhamos as questões dos 7 selos, voltaremos amanhã para mais um estudo deste livro e conto com a sua participação a sua audiência através da rádio maturidade.com, site idosonews.com e o nosso canal no Youtube que Deus vos abençoe

Que Deus continue abençoando a todos.

Este estudo vai estar disponível nos nossos canais: idosonews.com, radio maturidade e no Youtube.


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