sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Dicotomia: ‘vida’ e ‘morte’

Foto: Internet

No curso normal da existência física a dicotomia ‘vida’ e ‘morte’ é hifenizada pelo envelhecimento e não se pode fugir dele como ‘o diabo foge da cruz’, como se diz no dito popular. A Bíblia, Livro Sagrado para professos ou não, revela que o envelhecimento é o redutor da vida e se manifesta através da matéria desde o nascimento como resultado da ação humana em desobedecer ao Criador no Jardim do Éden, como narra o texto do Gênesis.

A vacina contra o envelhecimento estava na obediência ao Criador como registra o texto de Gênesis: “Mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”[1] Desde o momento narrado no Gênesis até os dias de hoje, a humanidade aliada aos conhecimentos empíricos e/ou científicos buscam através de práticas e teorias respostas para eliminar este redutor da vida e assim aniquilar por vez o envelhecimento. O envelhecimento não é uma doença como entendem alguns cientistas; apesar de ocupar muito tempo e espaços nas agendas científicas.

Na constante busca para curar a humanidade do envelhecimento os cientistas têm formulado várias teorias. Entre as teorias existentes as seguintes são as que recebem maiores destaques no universo acadêmico na atualidade: (a) Teoria “da morte das células nervosas”. Segundo seus teóricos provocam a morte de células desde o momento do nascimento porque em sua maioria elas não se reproduzem; (b) Teoria “da mutação”. Tenta explicar o envelhecimento a partir das alterações do DNA das células ao longo da vida; (c) Teoria “do radical livre”. Que surgiu em 1954, com o Dr. Denham Harmon, que estudou o envelhecimento, a partir das consequências da ação dos radicais livres no corpo.

Outros estudiosos têm escrito a respeito da longevidade humana, mas até agora, não chegaram a nenhuma explicação plausível, apesar de buscarem respostas no ciclo lunar, nas dinastias familiares, no sistema de numeração sexagesimal sumério ou babilônico, entre outros. Tudo isso porque há estudos na área da biologia molecular, relacionados ao funcionamento das células e da longevidade humana, que apontam para confirmar a longevidade das pessoas antes do dilúvio, como relatam os textos bíblicos.

Enquanto a ciência discute o envelhecimento, a Bíblia, Palavra de Deus revelada, desde o princípio já definiu a causa. O decreto de Deus para o pecador é a morte e o envelhecimento é a causa da morte natural; como a Bíblia fecha a questão, ela é com frequência questionada no universo acadêmico por relatar fatos que segundo os cientistas não se ajustam com as posições científicas, mas até agora nenhuma teoria fechou a questão, superando a revelação divina.

O texto de Gênesis registra a saga de pessoas que viveram muitos anos e que chegaram à marca de idade que temos dificuldades em alcançá-las como no caso de Matusalém, o mais idoso nos registros bíblicos, que alcançou 969 anos de idade.

Depois do dilúvio, Deus decretou a idade do homem em 120 anos. "Então disse o SENHOR: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos”[2]. Sabemos que pela graça e misericórdia de Deus muitos homens e mulheres viveram mais de 120 anos como está registrado nos textos bíblicos.

Será que estamos caminhando em direção à promessa apocalíptica descrita no capítulo 20 do Livro de Apocalipse? Ou apenas estamos melhorando geneticamente a espécie através da qualidade de vida? Enquanto não se tem a resposta o certo é procurar melhorar a qualidade de vida enquanto estamos vivos.

 

(Extraído do livro: Envelhecimento. O que todos precisam saber. Autoria: Pinho Borges.)



[1] Gênesis 2,17.

[2] Gênesis 6,3.

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