Um dos temas centrais da primeira carta de Paulo aos Tessalonicenses trata da segunda vinda do Senhor Jesus.
No Novo Testamento a volta de Jesus ou o “dia do Senhor” é
uma convicção de fé.
As dúvidas referiam-se a quando e como se
daria esse acontecimento.
Paulo procura orientar a comunidade cristã de Tessalônica,
pondo ênfase como deveria ser o comportamento dos crentes durante neste tempo
de espera.
Quanto à época da volta de Jesus, não deve haver especulação
por parte dos cristãos pois ela acontecerá de surpresa.
O próprio Jesus havia prevenido seus discípulos: “Tende os
rins cingidos e as lâmpadas acesas... Felizes os servos que o Senhor, à sua
chegada, encontrar vigilantes... Vós também estai preparados, porque o Filho do
homem virá numa hora em que não pensais” (Lc. 12,35-40).
A expressão “dia do Senhor” refere-se à intervenção especial
de Deus na história humana, normalmente com o objetivo de estabelecer um
julgamento.
Para Paulo, ter consciência da volta inesperada do Senhor é
de extrema importância, pois determina a maneira correta de viver a fim de,
assim, não temer o julgamento divino.
Todo momento é decisivo. Portanto, é necessário agir como o
vigilante que não sabe a hora em que o ladrão vai chegar. Não podemos dormir!
Tessalônica era uma cidade portuária, capital da província
da Macedônia, com grande fluxo de gente provinda de várias partes do mundo.
O ambiente social
favorecia a oferta de variadas propostas prazerosas que davam a sensação de “paz
e segurança”.
Viver acordados ou vigilantes significa ter o cuidado para
não “dopar-se” com o modo de ser dos que querem “aproveitar o tempo” para a
satisfação dos seus desejos egoístas; é vencer a insensibilidade e a
indiferença diante das necessidades do próximo; é viver na sobriedade, na
simplicidade e na transparência; enfim, é acolher Jesus Cristo, Luz que brilha
nas trevas e Verdade que nos liberta de todo tipo de escravidão...
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